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Principais crimes de racismo registrados historicamente contra os afrodescendentes e contra o indígena

Até hoje diversos povos considerados como berço da nossa civilização mundial, tem em suas mitologias a preservação e a preservação de suas histórias: ninguém se refere a mitologia grega como “folclore”, nem egípcios, nem o povo escandinavo: somente no continente americano houve esse processo de “substituição de nomenclatura” e “diminuição” de importância, da história de diversas civilizações.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Para iniciarmos uma análise sobre os principais crimes de racismo registrados na história, precisamos voltar ao período do descobrimento do Brasil. No início, a colonização portuguesa e a aproximação com os índios se davam por meio de trocas aparentemente cordiais, que escondiam o objetivo de usar o índio como mão de obra escrava para seus interesses e com a vinda dos jesuítas essa colonização se intensificou e diversos conflitos tiveram início.

Embora algumas tribos indígenas aceitassem a convivência pacifica e por consequência a catequização, a grande maioria se rebelou já percebendo o verdadeiro objetivo do colonizador: a mão de obra escrava e o interesse pelos minerais, principalmente ouro e pedras preciosas, além é claro, do pau-brasil. Muitos conflitos e guerras foram travadas ao longo de muito tempo com diversas tribos sendo dizimadas; citamos como exemplo a época da invasão francesa, onde os Tupinambás, por serem aliados, foram totalmente dizimados do litoral do Rio de Janeiro, quando da retomada por Mem de Sá.

Com a expulsão dos Jesuítas de todas as colônias portuguesas, os índios catequizados foram praticamente abandonados à própria sorte, tendo como únicas saídas servirem aos colonizadores ou voltarem para a mata em busca de suas tribos, onde citamos mais uma vez, a grande maioria, como forma de se rebelar contra o colonizador, preferia o suicídio contra o fato de ter que servir ao homem branco. Diante deste fato, o caminho que os portugueses encontraram para a colonização foi trazer da África, a mão de obra escrava.

No século XVII desde a chegada dos primeiros escravos no Brasil a situação do negro por parte do branco, sempre foi caracterizada por diversos crimes, aliás, desde a sua vinda do continente africano e através da viajem nos navios negreiros esses crimes eram cometidos. Ao contrário do indígena, que já vivia nessas terras e sabia como se deslocar, o africano foi retirado de sua terra natal e de sua família, sendo trazido para uma terra nova que não conhecia.

Vários crimes de racismo foram cometidos durante o período da escravidão tais como: estupros, castigos, afastamento de famílias, violência física através de diversos meios, intolerância religiosa e cultural o afro-brasileiro escravo era tratado como uma mercadoria. Com a abolição da escravidão em maio de 1888 nada mudou e a situação ficou bastante agravada, pois, sem trabalho, sem moradia e sem perspectiva de vida futura, o afro-brasileiro foi abandonado a própria sorte, sofrendo mais ainda com o processo de discriminação que deu origem a vários “apelidos” racistas que perduram até hoje.

O CRIME DE EXTERMÍNIO CULTURAL DA CIVILIZAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL

Os principais crimes de racismo praticados contra os indígenas são praticamente os mesmos que continuam até hoje, tais como: ocupação ilegal de terras, assassinatos, preconceito de ideologia, intolerância cultural e tendo como um dos aspectos mais graves na nossa história o extermínio em massa de diversas tribos e etnias. Mas consideramos destacar como também um grave crime de racismo: o processo de esvaziamento cultural de tradições, histórias e religiosidades. Os deuses e divindades indígenas foram substituídos pelos santos do catolicismo no processo de catequização dos Jesuítas e mesmo ao longo de todos esses séculos as tribos e etnias restantes cultuam de forma reservada a a sua espiritualidade.

Nesse processo de “substituição” os sistemas de educação no Brasil passaram a ensinar nas escolas que toda a cultura indígena deveria ser tratada como sendo parte do folclore brasileiro e não como herança de uma civilização anterior aos colonizadores; há uma diferença muito grande nas duas situações e o mais absurdo é que até hoje, diversos sites, livros e órgãos da educação e da cultura nacionais e governamentais ainda usam essa nomenclatura do “folclore”. Tanto em livros didáticos, como em manifestações da cultura popular pouco se sabia sobre esses seres e figuras da mitologia indígena, salvo poucas exceções, através de pesquisadores que buscaram no conhecimento das tribos, os verdadeiros significados dessas entidades e da sua história: relacionamos abaixo alguns exemplos:

Tupã - Chamado de “O Espírito do Trovão”, Tupã é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.

Jaci - É a deusa Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução, um de seus papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando sua volta para suas esposas. Filha de Tupã, Jaci é irmã-esposa de Guaraci, o deus Sol.

Guaraci - Filho de Tupã, o deus Sol auxiliou o pai na criação de todos os seres vivos. Irmão-marido de Jaci, a deusa Lua, Guaraci é o guardião das criaturas durante o dia. Na passagem da noite para o dia – o encontro entre Jaci e Guaraci –, as esposas pedem proteção para os maridos que vão caçar

Fonte: https://www.hipercultura.com/mitologia/e https://www.suapesquisa.com/musicacultura/curupira.htm

Como pode ser visto acima, o Brasil tem em sua origem, muito antes da chegada do colonizador, uma vasta e rica mitologia, recheada de belas histórias e simbologias, ligadas à proteção da natureza, preservação do meio ambiente, assuntos tão atuais hoje em dia, e que são praticados pelos povos indígenas bem antes da chegada do colonizador. Até hoje diversos povos considerados como berço da nossa civilização mundial, tem em suas mitologias a preservação e a preservação de suas histórias: ninguém se refere a mitologia grega como “folclore”, nem egípcios, nem o povo escandinavo: somente no continente americano houve esse processo de “substituição de nomenclatura” e “diminuição” de importância, da história de diversas civilizações. Segundo estudos arqueológicos de várias instituições de pesquisa no País, o processo de ocupação de nosso território se deve a pelo menos 10.000 A.C. Para elucidar melhor a questão indicamos o artigo escrito por Débora Didonê no endereço https://novaescola.org.br/conteudo/2399/o-brasil-antes-do-brasil .

Por todos esses fatos e comprovações torna-se fundamental a releitura de livros didáticos, a produção de novos livros com informações e dados atuais, bem como a capacitação de professores nos ensinos fundamental, médio e em alguns casos, universitários; precisamos repensar e refazer a nossa história, pois, não há mais como tratar a história indígena brasileira apenas como “folclore”.

RACISMO RELIGIOSO E INTOLERANCIA AOS CULTOS AFRO-BRASILEIROS

Desde a vinda dos primeiros escravos africanos todas as manifestações, cultura e história trazidas de suas origens eram violentamente reprimidas. Precisamos lembrar que para os traficantes e brancos escravocratas o negro era visto apenas como “mercadoria”, sendo tratados até pelos segmentos religiosos como um ser “sem alma”. Se pelo aspecto do indígena, o colonizador quando chegou, encontrou um sistema de espiritualidade que com o passar do tempo e com uma estratégia especifica tentou através da catequização mudar a sua religiosidade, pelo aspecto do negro escravo houve uma repressão declarada desde o seu início através da violência e da proibição de qualquer manifestação.

O sincretismo religioso foi uma forma encontrada pelo então afro-brasileiro, para poder cultuar seus deuses e sua cultura sem serem perseguidos, onde associaram os deuses africanos aos santos da igreja católica tendo como exmplos: Oxalá – Jesus Cristo, Oiá – Santa Clara, Oxum – Nossa Senhora da Conceição, Oxumaré – São Bartolomeu, Oxóssi – São Sebastião, Obá – Santa Joana D'Arc, Xangô – São Jerônimo ou São Pedro, Ogum – São Jorge, Iansã – Santa Bárbara, e assim por diante. Após a abolição da escravatura em 1888, houve um processo estruturado e organizado de repressão, onde a sociedade e o segmento da religião católica iniciaram um modo de afastar ainda mais o afro-brasileiro da sociedade através da demonização das divindades africanas ao mesmo tempo onde, livre da escravidão, o afro-brasileiro começou a querer cultuar livremente seus deuses, suas divindades e seus cultos.

Se por um lado o processo de aculturamento indígena transformou seus deuses em figuras alegóricas, o processo em relação as divindades africanas tinham e tem até hoje o objetivo de transformar seus deuses e por consequência o próprio afro-brasileiro em figuras espiritualmente “maléficas” e os afro-brasileiros em seguidores do “mal”. O maior problema em relação ao racimo religioso é a total falta de conhecimento em relação a história dessas divindades e a falta de um ensino didático, nas escolas, onde crianças e jovens possam conhecer a história e os significados dessa mitologia.

Em uma cultura branca, com predominância de religiões ocidentais este preconceito religioso se torna extremamente perigoso e o mais preocupante: diversas manifestações da cultura popular estão sendo extintas por conta desse preconceito. Citamos como exemplo a “Festa de Cosme e Damião” que em diversas cidades do Brasil praticamente não existem mais, pois, diversos segmentos religiosos associam a oferta de saquinhos de doces a “coisas do demônio”.

Outra questão importante que devemos ressaltar é o fato de termos em disciplinas de história, por exemplo, o ensino sobre mitologia grega e não termos nenhum livro ou disciplina sobre a mitologia indígena e africana, já que essas, formam o berço da identidade brasileira. Como exemplo da estratégia de “demonização”, citamos abaixo a história da divindade/orixá africano “Exú”, que até hoje ainda é representado em figuras de livros e principalmente em lojas de artigos e produtos religiosos como um personagem maléfico.

A História de Exú - Cultuado nas cidades de Ondo, Ijesa, Ijebu, Alaketu, Abeokuta, Ekiti e Lagos, Exú foi denominado erroneamente como o diabo cristão. Seu estilo irreverente e brincalhão causou estranheza e curiosidade nos colonizadores na época da colonização europeia. Lendas contam que o Orixá Exú fez parte da criação do mundo. Durante este período Exú desempenhou o papel de mensageiro de Deus – chamado de Olodumare ou Olorum – sendo ordenado a vir para Terra para saber se ela poderia ser habitada por seres humanos e Orixás.

Após sua chegada, Exú se recusou a voltar ao céu, sendo considerado assim o primeiro Orixá a chegar e permanecer na Terra. Isso o levou a ser o primeiro a ser reverenciado nos cultos de nação, e posteriormente na Umbanda. Acredita-se também que Exú foi um dos principais responsáveis pelo encadeamento de ações divinas e pela criação dos meios que possibilitaram e evolução dos seres. Isto pois ele comanda o Vazio Absoluto, que deu sustentação para a criação do mundo. Exú é o Orixá da comunicação, da paciência, da ordem, da disciplina e da sexualidade.

Com origem africana, Exú é uma das figuras mais populares do Candomblé e da Umbanda. Ele é considerado o guardião das aldeias, cidades, casas e do Axé, e tem forte domínio sob o sexo, a magia, a união, o poder e o fogo da transformação. (Blog » Espiritualidade » Umbanda e Candomblé » Saiba mais sobre Exú, o Orixá protetor e Guia da felicidade!).

Citamos apenas essa divindade como exemplo para podermos perceber como o racismo religioso usa de estratégias para disseminar o preconceito em relação aos cultos africanos por parte principalmente dos segmentos religiosos do catolicismo, pois, até hoje ainda usam figuras maléficas da religião católica como associação e também das seitas, cultos e religiões protestantes, no Brasil chamados de “evangélicos”, que na maioria das vezes agem como fundamentalistas, perseguindo e atacando afro-brasileiros e seguidores dos cultos africanos.

Quando pesquisamos sobre as histórias das duas mitologias percebemos sempre a relação de seus deuses com a natureza, o meio ambiente e a humanidade, com histórias cheias de filosofia e conceitos, tão filosóficas quanto qualquer história de deuses da mitologia ocidental ou suas religiões, sem nos esquecermos de que é cientificamente comprovado, que o continente africano é o berço da humanidade. Mais do que tolerância, é preciso ter respeito pela história milenar dessas civilizações que compõem a identidade de todo o povo brasileiro.  

Fonte: http://www.jb.com.br/juventude-de-fe/noticias/2016/11/09/racismo-religioso-e-o-retrato-da-intolerancia-no-brasil/

PROPOSTAS PARA CONTRIBUIR COM A POLÍTICA CONTRA O RACISMO E A FAVOR DA IGUALDADE SOCIAL

Local: Para escolas do Ensino Fundamental e médio.

As leis 10.639/03 e 11.645/08 oficializaram a garantia da política de ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas de todo o País, porém, na prática, essas leis passam por um dilema complexo em sua parte prática, ou seja, no dia a dia das escolas. O racismo e a intolerância fazem parte de um processo histórico, que hoje, estão enraizados dentro do próprio ambiente escolar, onde diretores, professores e funcionários, em diversos casos, são os próprios agentes do racismo e da intolerância. Torna-se necessário um amplo debate, nas próprias escolas, onde será possível detectar os problemas internos e buscar soluções adequadas para o bom cumprimento da lei. Dentro das propostas encaminhadas abaixo, duas já foram utilizadas nas esferas governamentais, uma na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro – SEE/RJ e outra na Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro.

Criação de livros didáticos destinados aos professores:

- Criação de livros contendo a história e origens da mitologia indígena e africana, principalmente direcionado para professores e educadores, com conteúdo culturais, artísticos e pedagógicos sobre como inserir através da arte e da cultura, os temas a serem trabalhados.

Inserção das disciplinas de Música Indígena e Música afro-brasileira nas aulas de Música:

- Inserção de elementos práticos e históricos das músicas indígenas e afro-brasileiras na disciplina de música, de acordo com a Lei Nº 11.769, de  18 de agosto de 2008. Trabalhar com ritmos, melodias e letras de músicas indígenas e africanas, na prática e na teoria, abordando suas origens e significados.

Implementação da Educação Cultural nas escolas de ensino fundamental e médio:

- Em 1992, uma nova era surgia na educação do Estado do Rio de Janeiro, através da criação da figura do Animador Cultural. Criado por Darcy Ribeiro no Estado, responsável pela implementação CIEPS. Este profissional era o elo integrador entre a escola, setor pedagógico, alunos e comunidade. Detentor de linguagem artística reconhecida e diversas capacitações na área cultural, o Animador Cultural atuava justamente no resgate da cidadania e de nossas heranças culturais. Infelizmente o projeto perdeu boa parte de seu significado, devido aos governos posteriores não terem continuado a sua filosofia, mas se tratava de um importante marco, que mudou a face da educação no Estado.

- Em 2010 o Município de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, implementou na sua rede municipal de ensino, a figura do Educador Cultural, profissional semelhante ao Animador, porém, com funções mais específicas principalmente neste trabalho de cidadania e resgate da história e tradições culturais, tendo neste projeto, sido o primeiro Município a implantar a Capoeira como atividade fixa em toda a rede escolar, através de capoeiristas contratados e remunerados como professores. Este projeto foi realizado entre os anos de 2009 e 2012, rendeu grandes resultados e frutos culturais inestimáveis, porém, foi extinto pelo governo posterior. Acreditamos que uma ação em forma de lei federal, criando este profissional na rede pública de ensino, como política de educação e cultura, poderia trazer grandes resultados. A inserção da cultura na educação não é novidade, porém precisa ser tratada como Política de Estado e não de governos isolados.

REFERÊNCIAS

http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/Agenda_Social_6556_1238155721.pdf

https://seer.ufmg.br/index.php/licere/article/viewFile/644/526

Livro: A ANIMAÇAO CULTURAL: CONCEITOS E PROPOSTAS - isbn: 9788530808198 - coleção: FAZER / LAZER - ano de edição: 2007 - autor: Victor Andrade de Melo

O Brasil e os brasileiros, sua gestação como povo, é o que trataremos de reconstituir e compreender nos capítulos seguintes. Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos. Nessa confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo (Ribeiro 1970), num novo modelo de estruturação societária.

Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos. Também novo porque se vê a si mesmo e é visto como uma gente nova, um novo gênero humano diferente de quantos existam. Povo novo, ainda, porque é um novo modelo de estruturação societária, que inaugura uma forma singular de organização socioeconômica, fundada num tipo renovado de escravismo e numa servidão continuada ao mercado mundial.

Novo, inclusive, pela inverossímil alegria e espantosa vontade de felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta e comove a todos os brasileiros. Velho, porém, porque se viabiliza como um proletariado externo. Quer dizer, como um implante ultramarino da expansão européia que não existe para si mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função de provedor colonial de bens para o mercado mundial, através do desgaste da população que recruta no país ou importa. (...) A confluência de tantas e tão variadas matrizes formadoras poderia ter resultado numa sociedade multiétnica, dilacerada pela oposição de componentes diferenciados e imiscíveis.

Ocorreu justamente o contrário, uma vez que, apesar de sobreviverem na fisionomia somática e no espírito dos brasileiros os signos de sua múltipla ancestralidade, não se diferenciaram em antagônicas minorias raciais, culturais ou regionais, vinculadas a lealdades étnicas próprias e disputantes de autonomia frente à nação. "O Povo Brasileiro" (Edição de Bolso) Autor: Darcy Ribeiro - Editora: Companhia de Bolso.

Acredito que o pensamento e sonhos de pensadores brasileiros como Darcy Ribeiro, Paulo Freire, Milton Santos e tantos outros, só serão possíveis de serem realizados a partir do momento que tenhamos a coragem de refazermos a nossa história e transmitirmos para as novas gerações.

Através da Educação e da Cultura poderemos acreditar no sonho de uma sociedade que entenda, respeite e se trate por igual, sendo talvez uma só etnia; indígena, afro-brasileira e branca, nessa mistura de culturas e cores que sonhou Darcy Ribeiro. Reescrevendo uma verdadeira história do Brasil.

REFERÊNCIAS GERAIS E FONTES DE PESQUISA

https://www.webartigos.com/artigos/o-estudo-do-maniqueismo-no-auto-de-sao-lourenco/155234

https://www.webartigos.com/artigos/o-estudo-do-maniqueismo-no-auto-de-sao-lourenco/155234#ixzz5InNkiOX e Kaminski Silva Florêncio

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.639-2003?OpenDocument

http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.645-2008?OpenDocument

https://seer.ufmg.br/index.php/licere/article/viewFile/644/526

 

 

Por Eduardo de Almeida Vieira
Graduando em Licenciatura em História – 3º Período
Universidade Brasil – Itaguaí/RJ


Publicado por: Eduardo de Almeida Vieira

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