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USO RACIONAL DE OMEPRAZOL EM UMA DROGARIA

Pesquisa sobre o uso racional de omeprazol em drogarias e farmácias privadas.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O inibidor da bomba de prótons é uma das classes mais prescrita em todo o mundo em alguns estudos levam o medicamento omeprazol a sua venda discrimina onde pode se levar o seu alto consumo sem orientações do farmacêutico. Os IBP (inibidores da bomba de prótons) podem causar algum tipo de efeito adversos e pode diminuir a concentração e absorção de outro fármacos tendo assim efeitos indesejáveis à saúde sendo assim esta revisão bibliográfica onde deveria ter o seu uso racional prescrição prescrita pelo médico para não a ver venda discriminada do omeprazol em drogaria e farmácias privadas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma pesquisa sobre o uso racional de omeprazol em uma Drogaria Privada. A pesquisa é de natureza quantitativa e descritiva, sendo realizada no banco de dados de uma drogaria para verificar o consumo de omeprazol com blister de 10 cápsulas (fracionados) e com caixas de 28 comprimidos durante o meses de janeiro a setembro de 2017. Durante o período analisado o consumo de omeprazol aumentou gradativamente em todos os meses, onde se observou que quem comprava este tipo de medicamento era pessoas de todas as faixas etárias e de ambos os sexos. Nessa pesquisa foi possível perceber que o omeprazol tem sua venda e consumo bem acentuado em todos os meses do ano e que a venda de caixas com 28 comprimidos foi superior ao de comprimidos fracionados.

Palavras-chave: Efeitos adversos. Omeprazol. Drogaria.

1. INTRODUÇÃO

Omeprazol e sua caraterísticas são considerado uma mistura racêmica de isômeros R e S; sendo o isômero S, e esomeprazol (S-omeprazol) eliminado mais lentamente que R-omeprazol, o que teoricamente apresenta uma grande vantagem terapêutica, em virtude de sua meia-vida aumentada. Apresenta-se na forma de cápsulas contendo pellets (partículas esféricas) com cobertura gastrorresistentes em dose de 20 mg e a disponibilidade na forma de injetável em doses de 40 mg como pó para reconstituição extemporânea (BRUNTON et al., 2006).

O trato gastrointestinal é composto pela boca, esôfago, intestino delgado e grosso, reto, além de glândulas salivares, pâncreas e fígado. Além disto. Existe também o estômago onde está envolvido no processo de estimulado e liberação da secreção de ácido clorídrico, sendo constituindo o principal local de liberação e ação do HCL (COSTA, 2013).

Os inibidores da bomba de prótons (IBP) é uma categoria terapêutica mais prescritas no mundo, estabelecido com aspectos que se incluem alta eficácia com baixa toxicidade.  O método de ação da classe sucede pela supressão da secreção de ácido gástrico por intermédio de inibição especifico da enzima H+/K+-ATPasse na superfície secretora da célula parietal gástrica, reduzindo em até 95% a produção diária de ácido gástrico. Dentre o representante desta classe, o omeprazol sendo o mais utilizado, fazendo parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Brasil. (pelo menos desde 2002) e da OMS. O IBP são indicados para o tratamento da úlcera péptica associada à Helicobacter pylori, em uso contínuo de anti-inflamatórios não esteroides (AINE) e ácido acetilsalicílico, dispepsia não associada à úlcera, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e esofagite de refluxo, além de participarem dos esquemas de erradicação de H. pylori. Sendo o tratamento para essas doenças são, geralmente, de curta duração (algumas semanas) (HIPÓLITO, 2014).

Contudo, o ácido gástrico é uma forma de mecanismo de defesa em combate dos microrganismos ingeridos e os fisiológicos, e a supressão de forma crônica do ácido gástrico, seria capaz forma uma causar outros exemplos de efeitos adversos por não ser fisiológica. (ARAI, 2011)

Com a grande preocupação do uso racional do omeprazol em uma drogaria consequentemente o seu alto consumo no ambiente de farmácias e drogarias, o presente estudo busca realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso racional deste medicamento. (L.S.F. Cotta-2012)

No contato profissional com o paciente é fundamental para um bom retorno e boa escolha do tratamento adequado, pois o profissional precisa ter o conhecimento sobre a saúde do usuário. Segundo a OMS, metade dos pacientes utilizam medicamentos oriundos de prescrições do SUS, e deste, a metade é utilizado incorretamente devido à falta de informações no momento da dispensação. (MARIN et al, 2008)

Devido ao uso irracional é necessário à elaboração de novos estudos onde se identifica os riscos que os medicamentos associados possam conduzir à saúde.

2. METODOLOGIA

A pesquisa é de natureza quantitativa e descritiva, sendo realizada uma pesquisa no banco de dados da drogaria para conferir o consumo de omeprazol com blister de 10 cápsulas (fracionados) e com caixas de 28 comprimidos durante o meses de janeiro a setembro de 2017.

Também realizou-se uma revisão de artigos realizada no período janeiro a setembro nos bancos de dados da Scielo (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico e Elsevier (editora de literatura medica e cientifica do reino Unido) sendo utilizado as palavras-chaves: uso racional, omeprazol, drogaria.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o estágio foi analisado pelo sistema informatizado da drogaria que o consumo de omeprazol aumentou gradativamente em todos os meses, onde se observou que quem comprava este tipo de medicamento era jovem, adultos e maior parte de idosos de ambos os sexos. Sabe-se que efeitos adversos do omeprazol são moderados e passageiros onde é observados em cerca de 10% dos pacientes: cefaleia, diarreia, distúrbios gastrintestinais, constipação e flatulência. Efeitos adversos raros, porém importantes, incluem nefrite aguda intersticial, hiponatremia, hipopotassemia, hipomagnesemia, pancreatite e síndrome de Stevens-Johnson. (SWEETMAN S 2008)

Verifica-se nos gráficos abaixo os resultados encontrados na drogaria sobre o uso de omeprazol durantes os meses de janeiro a setembro de forma fracionada e em caixas de 28 comprimidos.

4. CONCLUSÃO:

Nessa pesquisa podemos concluir que o omeprazol tem sua venda e consumo bem acentuado em todos os meses do ano com exceção no mês de maio e que a venda de caixas com 28 comprimidos foi superior aos comprimidos fracionados. Isso demostra, que o papel do farmacêutico é fundamental na orientação adequada do uso de medicamentos, orientando para que o tratamento seja feito corretamente e evite sobras inadequadas evitando o uso irracional de medicamentos.

5. REFERÊNCIAS

ARAI, Ana Elisa, GALLERANI, Sandra Maria Contin. Uso Crônico de Fármacos Inibidores da Bomba de Prótons: Eficácia Clínica e Efeitos Adversos. 2011. __ folhas. Monografia (Especialização em Farmacologia) – Centro Universitário Filadélfia – Londrina. Acesso em 28/09/2017.

BRUNTON, L. L, LAZO, J. S, PARKER, K. L. Goodman & Gilman. Asbases Farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: Editora Mc Graw Hill; 2006.

COTTA LSF, Predebon SS, Didonet J, Mascarenhas M, Jacobus AP. Uso racional de omeprazol. Infarma. 2011; 23(9-12):32. Available from: http://revistas.cff.org.br/infarma/article/view/22 Acesso em 28/09/2017

COSTA, Tatiane Coelho da. Estudo sobre o acesso e automedicação dos estudantes do curso de farmácia da Universidade Católica de Brasília – UCB em relação ao Omeprazol e à Ranitidina. 2013. 65. Curso de farmácia – Universidade Católica de Brasília. Brasília, DF, - 2013. Acesso em 28/09/2017

MARIN, Maria J. S. et al. Caracterização do uso de medicamentos entre idosos de uma unidade do Programa Saúde da Família. Cad. Saúde Pública vol.24 n.7, Rio de Janeiro July 2008. Disponível em: . 20-08-2017

HIPÓLITO, BS da RochA - Revista Brasileira de 2016 - rbmfc.org.br Acesso em 28/09/2017

SWEETMAN S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, MICROMEDEX, Greenwood Village, Colorado, 2008. Disponível em: www.portal-dapesquisa.com.br. Acesso em 28/09/2017.

Por José Cristiano da Silva Marques e  Marinês Persigo Rigo


Publicado por: José Cristiano da Silva Marques

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